06/02/2011
Green Bay Packers 31 x 25 Pittsburgh Steelers. No Brasil o comentário deve ser sobre o clássico Corinthians x Palmeiras, pelo empolgantíssimo campeonato paulista de soccer. Eu digo soccer, porque acabei de viver uma experiência totalmente football. Hoje, 6 de fevereiro, foi a final do Superbowl LXV, o evento esportivo mais aguardado e assistido nos EUA. Para se ter uma idéia, uma inserção comercial de 30 segundos em um dos intervalos do jogo não sai por menos de 3 milhões de dólares. A maioria absoluta dos anúncios foi de marcas de carro (Audi, Mercedes, Ford, Chevrolet...), mas o único que eu achei bacaninha foi o do Doritos. Grande porcaria, poderia ter sido sobre algum produto de que a raça humana está realmente precisando, como por exemplo ÁGUA. No intervalo o divertido mesmo foi o show do Black Eyed Peas - mais americano impossível. Vestidos robóticamente, com uma trupe de uns 500 dançarinos ensaiados, com direito a aparição subterrânea do Slash com sua guitarra fervilhante e do Usher descendo por uma corda para fazer uns passinhos de break, Fergie e seus amigos fizeram a alegria da galera presente no estádio. ShowBussines, baby!!
Green Bay Packers 31 x 25 Pittsburgh Steelers. No Brasil o comentário deve ser sobre o clássico Corinthians x Palmeiras, pelo empolgantíssimo campeonato paulista de soccer. Eu digo soccer, porque acabei de viver uma experiência totalmente football. Hoje, 6 de fevereiro, foi a final do Superbowl LXV, o evento esportivo mais aguardado e assistido nos EUA. Para se ter uma idéia, uma inserção comercial de 30 segundos em um dos intervalos do jogo não sai por menos de 3 milhões de dólares. A maioria absoluta dos anúncios foi de marcas de carro (Audi, Mercedes, Ford, Chevrolet...), mas o único que eu achei bacaninha foi o do Doritos. Grande porcaria, poderia ter sido sobre algum produto de que a raça humana está realmente precisando, como por exemplo ÁGUA. No intervalo o divertido mesmo foi o show do Black Eyed Peas - mais americano impossível. Vestidos robóticamente, com uma trupe de uns 500 dançarinos ensaiados, com direito a aparição subterrânea do Slash com sua guitarra fervilhante e do Usher descendo por uma corda para fazer uns passinhos de break, Fergie e seus amigos fizeram a alegria da galera presente no estádio. ShowBussines, baby!!
Enfim, comendo mozzarela sticks no pub One and One, na First Avenue esquina com a First Street, assistindo a um jogo cheio de estratégias, regras complexas e contato físico extremo e conversando com meus novos amigos me senti plenamente feliz. Por poder estar inteiro no momento, sem a mente poluída por pensamentos inquisitórios - por que, como, onde, quando -, uma vez que tenho respostas para todas essas perguntas. Como? De carro! Onde? Nos EUA! Por quê? Porque é a coisa que eu mais quero na vida. Quando? Agora!!! Vou traduzir em miúdos. Eu e minha amada vamos comprar um carro e viajar por todos os 50 estados americanos; pode incluir Hawaii e Alaska na lista. Vamos para, além de descobrir paisagens fantásticas e gente interessante, entender um pouco por que os EUA se tornaram essa enorme potência sendo um pais tão jovem quanto o nosso. E vamos, claro, para tentar absorver o que melhor tiver para continuar construindo a nosso trajetória de paz e amor.
Paz que, em NY tem a ver, sem generalizações, com money. Hoje, ao sair de nossa quebradinha no Brooklin, conheci um China que mal falava inglês, só o suficiente para fazer entender que procurava um apê (ou um quarto) para morar com toda a familia, e que ia comprar a lavanderia da esquina, cujos atuais donos, se não forem mexicanos, não podem ser nada muito diferente de porto-riquenhos. O lance é que eu pasmei: como um china desses, praticamente analfabeto in english, vai ter a manha de comprar uma lavanderia e fazer dinheiro? É claro que ele e a família vão morar em 6 cabeças num cubículo, mas o fato e que ele tem capital pra iniciar um negócio e disposição pra ralar que nem um louco. Eu fiquei me perguntando de onde é que ele tirou essa grana. Será que vendeu cabras na Mongólia? Ou será que foi com pirataria em Xangai? Sei lá, só sei que aqui é duro, mas tem pra todo mundo, se o cara é casca grossa pra aguentar a pressão. O China é, talvez eu não seja... Por isso é que eu vou pegar a minha gata e cair na estrada.
Falando na Cinderela, ela não estava comigo vendo o SuperBowl pois estava trabalhando em outro pub - que não tem tv, bem alternativo. O boteco Nublu, também no East Village, fica na avenida C, entre as ruas 4 e 5. A miss Simpatia fez uns bicos de bartender nesse bar pra levantar um trocado, enquanto ainda não sabia que ia rodar os States na barca nova do gatão. Enfim, era o penúltimo dia dela e eu fui caminhando as 7 quadras que separam os pubs no maior astral; só não saquei a camiseta porque venho aprendendo a domar meus cavalos, pois a temperatura amena de 0 graus não chegava nem perto de me intimidar. Cheguei lá e a pesquisadora já tinha levantado informações de como se faz para comprar um carro, para tirar driver license - a do Brasil só serve para carros alugados - e mais um monte de coisa. Ok, alguns obstáculos à frente, mas por que haveríamos de temê-los? Retroceder nunca, render-se jamais! E Viva la Revolucion! Nem que sea de tu alma...
Mas o high point da night foi meu camarada Zeb, um ítalo-americano de polo vermelha da Lacoste, bebendo um Jamenson atras do outro. Ele me explicou com apurada didática e incontida paixão o berço de nossa civilização na África, onde o ser humano não tinha sexo e comunicava-se através de telepatia. Disse ele que as disfunções comportamentais da raça e os atritos muitas vezes que dai provém são por conta de uma invasão camuflada de alienígenas, que semeiam a discórdia e promovem a barbárie. Bom, muita loucura para abraçar, mas acima de tudo ele é um espiritualista, assim como eu. E o seu discurso fabuloso, só um pouco prejudicado pelo hálito carregado de álcool e tártaro, me ganhou. Também acho que estamos destinados a não mais nos diferenciar por sexo e idiomas, mas isso vai demorar. Antes as fronteiras terão de se abrir, as raças se miscigenar e eu, homem, conhecerei o mundo ao lado da Christina, mulher.
See you, guys.
ahhhh viva la revolucion =)
ResponderExcluirPor enquanto num usou nenhuma vez o termo "impeto"
ResponderExcluir